A verdade é que vivemos em um mar de luz azul. A chamada luz azul são as LEDs (Light-emitting diodes), que são usadas tanto na iluminação industrial quanto doméstica e encontram-se nos computadores, smartphones, tablets e televisores.

Apesar de parecer brancas, as LEDs tem um pico de emissão dentro do espectro azul (entre 390-500nm) e isso faz com que ela seja capaz de penetrar profundamente na pele, mais do que a radiação solar UVA e UVB.

Estudos recentes mostram que a luz azul é capaz de alcançar a camada subcutânea da pele e gerar radicais livres, diminuir a produção de proteínas, induzir processos inflamatórios, diminuir a taxa de renovação celular, causar fotoenvelhecimento, ocasionar manchas na pele, além de apresentar efeitos negativos na saúde dos olhos.

Portanto diminuir o tempo de exposição a equipamentos que emitem luz azul, assim como utilizar cosméticos que protejam a pele dos danos causados por esse tipo de radiação é fundamental.

Os ativos cosméticos que protegem a pele contra os efeitos negativos da luz azul agem de forma a diminuir o estresse oxidativo e melhorar a função barreira, estimulando a síntese de colágeno por meio da proteção das células de queratinócitos e fibroblastos.

O café verde (Coffea arábica) é rico em compostos bioativos como fenóis, flavonoides, antocianinas e carotenoides que possuem alto poder antioxidante e de acordo com estudos recentes atuam nas células de modo a corrigir danos causados pela radiação.

Desta forma os derivados de café verde como extrato de café verde e óleo de café verde se apresentam como ativos cosméticos promissores para proteção da pele contra os malefícios causados pela radiação azul.